A Fender.com conduziu em 2009 uma entrevista com o lendário guitarrista Ritchie Blackmore (DEEP PURPLE, RAINBOW, BLACKMORE’S NIGHT). Seguem abaixo alguns trechos da conversa.
Fender.com: Como membro fundador do DEEP PURPLE e do RAINBOW, é muito interessante que você também tenha se tornado bem-sucedido em um gênero totalmente diferente. Quando você sentiu pela primeira vez uma inclinação pela música com inspiração renascentista?
Ritchie Blackmore: “Eu senti uma inclinação pela música renascentista desde que ouvi a canção ‘Greensleeves’, quando tinha 11 anos. Depois novamente em 1972, quando ouvi David Munrow & Early Music Consort of London. Sempre ouvia esta música em casa ou nos hotéis na estrada. Era fascinado pelo som das flautas daquela época”.
Fender.com: Sua introdução de guitarra para “Smoke on the Water”, do DEEP PURPLE, é largamente considerada um dos mais famosos riffs do rock’n’roll. A letra da música foi inspirada pelas experiências que a banda teve quando um incêndio atingiu o Cassino de Montreux em Montreux, na Suíça, mas como surgiu este famoso riff?
Ritchie Blackmore: “Ian Paice (baterista do DEEP PURPLE) e eu sempre costumávamos tocar juntos, somente nós dois. Foi um riff natural para tocar na hora. Foi a primeira coisa que veio a minha cabeça durante aquela sessão”.
Fender.com: É dito que você nunca toca o mesmo setlist quando viaja ou toca a mesma canção da mesma forma duas vezes. É este estilo improvisacional um desejo de ser único, uma contínua busca pelo perfeccionismo, ou você apenas fica entediado facilmente ao ser repetitivo?
Ritchie Blackmore: “A última opção. Fico muito entediado e distraído facilmente. Nunca consigo lembrar partes, linhas, qualquer coisa do conjunto. Nunca poderia ser um ator”.
Fender.com: É verdade que quando seu pai lhe comprou sua primeira guitarra aos 11 anos era na condição de que alguém lhe ensinaria corretamente a tocar senão ele esmagaria sua cabeça com ela?
Ritchie Blackmore: “Sim, é verdade. Ele realmente disse isso. Acho que ele estava pensando que eu novamente ficaria entediado facilmente e pensou que fosse uma fase passageira – que eu não continuaria tocando o instrumento. Inicialmente eu queria ser trompetista, mas o instrumento era muito caro. Depois, um baterista, mas elas eram muito caras. Então meu pai me comprou uma guitarra. Era mais barata. Eu queria ser Eddie Calvert; ele era trompetista, quando eu tinha 8 anos”.
Para ler o restante da entrevista, visite: https://whiplash.net/materias/entrevistas/098217-blackmoresnight.html?fbclid=IwAR1GQFbfK3dbsKtsh8PcuwPr6yeCOOWx6-5t-gKkBiGVdvvezXupMLZSX2s
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